sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Gravata. Manoel Neto

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Gravata, gravata que abraça, mas que maltrata, para obedecer e não ficar voando, é posto um broche. mesmo com impetuosos ventos, assim mesmo permanece junto ao corpo.
pequena ou grande, vários estilos, estando limpa ou suja, absorve as cores das roupas, gloria-se de si própria ou desmerece o próximo, assim é ela, a gravata que sendo usada por muitos procuram por fogo em eventos ou nos elementos julgados pela sua hipocrisia julgadora.
Muitos a usa, mesmo estando em um mundo de iniquidade, aqueles que a usa estão entre nossos membros e inflama discussões que não lhe pertence. É complicado olhar pra sua própria gravata, sempre temos a tendência de olhar o nó mal feito na do outro, mas pra olhar pra nossa, precisamos baixar a cabeça e muitos não querem.
Já imaginou alguém entrar num inferno de gravata? pois é, usam suas vidas fazendo isso com a vida dos outros...
Mas uma coisa é certa, quando está solta, é difícil de refrear.
Interessante é que, com ela abençoamos a Deus e Pai, mas com ela também amaldiçoamos nosso irmão feitos à semelhança de Deus.
de uma mesma gravata procede benção e maldição, mas não deveria ser assim irmãos. 
Portanto creio eu que ninguém gosta de lavar vossas gravatas em água salgada, sim em doce, porque então usar das duas águas?
Pode você lavar com água doce e enxaguar com a salgada?
Assim, tampouco pode uma fonte dar água doce e salgada.
pois assim é a nossa língua de gravata...

Manoel Neto
Teólogo e cronista

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