Estava ontem na madrugada digitando algo, mas assim como minha bateria, o celular também deprecio-se, algo que me restou, algo que tornou-se um dos meus melhores amigos, é aqui que falo tudo, olho no olho, ele não responde de forma que não quero ouvir, mas tem algo que ele não aceita, ele é.
Ele, o instrumento onde escrevo, Deus vê que estou sentindo, apesar de já saber, mas a dura servis me leva só até aqui, rótula de joelho que não obedece por um medo de inocência, inocência que ao mesmo tempo possui uma pitada de malícia.
Mas caso a rótula dobrasse, voltaria a descrever o que não perdeu-se na madrugada, sozinho e de lundum em meio a multidões, senti abraço e tapinhas de pena de alguns, muitos que desconfiam de quem um dia teve bastante confiança e ninguém desconfiava, oito ou oitenta? Denominações que me colocaria, pois feliz,feliz estou, aí vem aquela febre que quer me arriar, 1.84 m de moleza nos ombros de quem já orientou mais de 180 pessoas.
Mas em meio a febre tomei um susto com a chamada de um, um dos que confiam, virei-me assustado e disse: não sou! Mas será que meu coração não deseja? Tem pressa! Algo tão perto, mas tão distante, rótulos que ainda possuem muitos para serem rasgados, mas uma outra voz ecoou dizendo você acha difícil, a pertinência disse que não.
Eu te amo e vou gritar pra todo mundo ouvir. Música do mundo, muito bonita e bastante desgastada, mas na verdade quero gritar e mesmo rastejando em estrondosos pensamentos: eu não te quero mais, e vá pra lá.
Já dizia um amigo doente: a agonia de agora é melhor que a de depois. Errado? Está escrito errado?
Errado e quando o depois esquece do manuscrito de antes, as vezes penso: sou louco? Alguém consegue entender as palavras de uma dor? palavras de uma mente que imprensa a dor de um coração espremido, dentro de uma mente cheia de pensamentos que vem mais intenso que a lenta digitação.
Pequenas são as teclas perante a uma tecnologia que está sendo meu porto seguro, fale mal, fale mal da televisão, fale mal de tudo, você que intitula-se juiz. Pequenas são as forças para dobrar esta rótula e subir mais um degrau, mas que pra esta rótula escorregar e descer todos, é fácil! Te odeio e vou gritar, pois não é errado odiar algo que me faz tanto mal, é uma febre que me deixou isolado onde o flash de uma máquina não vê o brilho de quem foi chamado e se assustou,
Mas você acha difícil?
Edifício é o que vejo aqui em meio a uma natureza onde passarinhos pousam distantes.
Algo que quero, tenho pressa, observando lugares onde estive.
Estas suas palavras são para o meu bem, mas não entendo, porque a febre que sinto me deixa delirando. Não adianta conversar e nem me aproximar de ninguém, pois depressivo é as palavras que escrevo, melhor é ficar em garrafas dentro de um mar que poucos querem abrir e ler. Porque o barco confortável deles, não possuem uma tempestade em sua frente, Graças a Deus! Mas lembre-se, qualquer um pode dormir.
Assustei-me pelo respeito de alguém que tem a lembrança do passado.
Ontem realmente foi o dia das palavras de efeito, efeito que faz as lágrimas rolarem.
Assim como um filho perante a vara de ferro diz: pára! Falo agora, pára de esquadrinhar meu sangue. Porque a frase Paz do Senhor? Hoje sei.
Queria um dia de Paz, quando ela vem é. Apenas em determinadas áreas da vida, aí a outra te afugentar. Acho que as chicotadas de Lutero eram melhores.
Lagrimas
Choro
Dor
E assim por diante.
Sem correção mesmo e entenda quem assim chora também.
Manoel Neto
Teólogo e cronista
quinta-feira, 20 de março de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)