domingo, 23 de março de 2014

Saudade. Manoel Neto.

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Saudade saudável de saber que salutar era o preenchimento do dia, acho que é erro meu, o lixo está ali, mas eu, em um luxo estou, onde posso dormir, quando na verdade gostaria de organizar a fila.
Mas luxo é você não ter aula pra preparar, geralmente sua conversa serve pra atrapalhar. Choro engasgado, céu azul, um Parkinson que vi, e revi nele um filme. Dedicado fui, hoje largado por culpa intui.

Vejo que não há mais conversa, melhor é expulsar, deixa pra lá, internet internada está. Olha lá o céu azul, acho que é sono, será uma boa idéia?
Minha vida foi lá, agora não sei mais passar lá. 
Não tenho o que fazer, sentimento não me dá lazer, angústia de prazer, o mapa está sem sentido, a música muito alargada, de nada fala, uma língua que você não fala, te xinga e é homenageada.
Desculpa te perseguir, desprezo é um peso, mas quem sabe não há melhora em um gelo...


Manoel Neto
Teólogo e cronista

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