Tudo se inicia com aquela música que faz chorar, mas que fez alguém sorrir.
Gargalhadas geralmente saem do tropeço alheio.
Não se esconda no quarto nem no banheiro, pois você é soldado ou escarnecido, a escolha é sua.
Portanto sem um bom discernimento, pode ser enfraquecido com elogios, depois das batalhas vencidas.
Mas a guerra mesmo, você irá travar sozinho, pois os gatos dizem que na hora do naufrágio, o primeiro a pular do barco são os ratos.
Mas vamos cavalgar mesmo, galopes de uma cerviz envaidecida.
Mas as muralhas arrodeadas de um mato alto.
A música sempre me lembrando a morte, mas sem notar, a morte chegou e a música não aguentei escutar.
Ela gargalhou como uma bruxa, eu escutei, não deu tempo alucinar.
Mas o poder fazia com que o medo não dominasse.
Muito era o poder a frente do exército.
Mas esqueci que todos os exércitos já existentes falharam.
O César elogiava e o ego aumentava.
O cheiro do barro molhado sempre me chamou atenção.
Mas quem te elogiava passou da cadeira, ai você deixou de ser Eunuco.
Quantas vezes a porta fechada e o assunto rodava.
Resumindo você foi a escravo, por aquele que estava sendo seu amigo, mas ele não é amigo de ninguém.
Ele só é amigo do trabalho, nunca para de colocar os outros pra baixo.
Mas quando você está com tudo traçado, você passa a ser exaltado em meio aos escravos.
Alguém conhece o seu Valor, começa a perceber que você é diferenciado.
Mas escravo, seja em que países for, ele tem que lutar.
Você entra no coliseu da Vida, começa a vir os desafios e você vai vencendo, existem aqueles na torcida apontando, são os que emprestam a boca ao inimigo, mas têm um número pequenino que seja qual for os desafios, sempre estão do seu lado, principalmente quando só irá sair um vencedor.
Mas o que não recebeu o poder por formas dignas, vê que ira perde.
Começa a mandar adversários e entre eles vem os leões.
A luta inicia e você é preso, humilhado e ainda por cima ferido, mas quando você pensa que vai sucumbir.
Vem aquela força, aquela que vem com o último suspiro.
Você consegue usar a arma direcionada contra seu corpo e mobiliza o inimigo.
Chegando o momento em que aquela música, o passar de mão sobre a campina não passará a ter sentido algum em sua vida.
Voltando o olhar pra as arquibancadas da Vida, lá estão aqueles que nunca dependeram de César, aqueles que são seu porto seguro e o que te faz vencer todas as batalhas e assim terminando a guerra dando a César o que é de César.
Manoel Neto
Teólogo e cronista
segunda-feira, 17 de março de 2014
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