Ontem recebi um presente, que na Verdade foi Deus que me deu, pois ninguém sabia que um mês fazia.
Essa Crônica foi lida por uma pessoa, e cai em prantos, lembrei-me que ninguém nunca havia lido pra mim, ainda mais sendo um texto seu.
Sem saber o que fazer, me lembrei que vontade dá e passa.
Chuva molha o alto da tenda onde Louvo em meio ao deserto; o cheiro de terra molhada me faz lembrar de visagens que só faz mal ao homem.
Zila Mamede disse que ninguém na ponte sobrevive, na época não existia uma pedra que é posta sobre as cinzas de uma vida que quer mais, mas não têm mais.
Gosto na boca de um desgosto de um dia ter gostado do mau gosto.
Pedra querem jogar, quando você fala de uma pedra que escorregou debaixo dos seus pés.
Mais um dia triste, pois ainda lembro de você, mas você não pode entrar em minha mente, porque lembro da felicidade de quem está ao meu lado.
Tenho um Amigo longe, ele Ora por mim e serve a um que zela por mim. Mas a Felicidade têm que ser primeiro em meu coração.
Portanto você ainda não sabe o que é Felicidade. Mas é gostoso a pedrinha de um comprimido que te dá uma felicidade artificial.
Mas homem, você sabe qual é o correto, mas Paulinho avisou: o que é correto não faço, o que é incorreto faço em uma pressa onde o mal estar vem do organismo.
O organismo quer organizar o que não organizou desde quando o homem agonizou.
Mas voltando ao aniversário, encontro apenas uma vela, ai entendo que não é um aniversário, sim uma cerimônia de um mês da morte de um homem.
Homem que tomava vinhos bons no dia das compras, depois passou pra um vício chamado uísque, onde levou ele a ficar submisso a um riscado de isqueiro pra esquentar uma pedra, sabendo que quem estava sobe a mármore era sua família, esperando o dia de jogar a flor, não havia mais jeito.
Portanto as flores irão continuar sendo molhada por essa chuva que molha também a areia, subindo um cheiro que não dou mais atenção. Aniversário de verdade pra mim têm que ser com doze velinhas.
Pois acontecerá em uma noite que mesmo no deserto da vida, irei observar as estrelas em uma noite sem chuva.
Manoel Neto
Teólogo e cronista
terça-feira, 1 de abril de 2014
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Eu li e gostei muito, já havia lido pela manhã... parabéns Manoel Neto..
Laurivan de Sousa